Virada Cultural no centro de São Paulo não vai acabar, diz secretário de Doria

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O anúncio do prefeito eleito de São Paulo, João Doria, sobre a transferência da Virada Cultural do centro da cidade para o Autódromo de Interlagos, na zona sul, gerou muita polêmica nas redes sociais. Alguns internautas alegam que vai descaracterizar o evento e chegaram a criar o evento Virada Cultural Clandestina.

Durante coletiva, nessa segunda-feira (05), Doria disse o seguinte: “Vamos fazer a Virada Cultural acontecer em Interlagos, 24 horas, com segurança, com transporte, com conforto e sem os transtornos que, infelizmente, pela dimensão que ela assumiu ela proporciona”.

No entanto, faltou um detalhe a ser dito, segundo o futuro secretário de Cultura, André Sturn. Em entrevista à Folha de São Paulo, o cineasta declarou que a “a Virada Cultural não vai acabar, vai melhorar”. A mudança será relacionada aos grandes shows que aconteciam na região central da cidade. “Em vez de oito ou dez megapalcos que atraem uma multidão que fica perambulando pelo centro, haverá grandes shows em Interlagos, com mais conforto, segurança, área de alimentação, banheiros e até área para dormir, se as pessoas quiserem”, diz ele. “Seria um palco para um show maior e outros dois palcos para outras bandas”.

Ainda de acordo com Sturn, no centro ocorrerão apresentações e manifestações de menor porte, valorizando os espaços culturais da cidade, como o Theatro Municipal e a Biblioteca Mario de Andrade, que ficariam abertos 24 horas. Os teatros da Praça Roosevelt também podem entrar na programação.