Rockstars se emocionam em funeral de Lemmy Kilmister

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Foto: Reprodução

Aconteceu na noite desse sábado, 09, o funeral do líder do Motörhead, Lemmy Kilmister, em Los Angeles. Diversos amigos rockstars estiveram presentes no emocionante memorial no Forest Lawn Memorial Cemetery. Os oradores foram Mikkey Dee, ex-baterista do grupo, também Slash (Guns N’ Roses), Dave Grohl (Foo Fighters), Rob Halford (Judas Priest), Robert Trujillo e Lars Urich (Metallica), Matt Sorum (Guns N’ Roses/Velvet Revolver), Scott Ian (Anthrax), entre outros. A cerimônia foi restrita para convidados, mas houve transmissão ao vivo através do YouTube. Cerca de 250 mil pessoas acompanharam pela web.

No local, estava uma torre de amplicadores usada pelo músico, além de inúmeras coroas de flores. Ao lado de onde estavam os oradores, uma foto grande da formação clássica do Motörhead em um espaço com as botas, o chapéu e as cinzas de Lemmy. Os convidados homenagearam Kilmister com bastante humor e carinho, relembrando momentos que passaram com ele.

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Mikkey Dee (Foto: Reprodução)

Mikkey Dee fez um dos discursos mais emocionantes da noite: “Eu já sinto saudades, Lemmy. Eu sinto falta dos nossos papos, e nosso trabalho duro no estúdio e na estrada. Foi muito divertido, e eu vou sentir saudade para sempre. Descanse em paz. Te vejo em breve”. Slash disse ser uma pessoa privilegiada por ter conhecido o músico: “Lemmy foi alguém que eu me sinto honrado por ter sido amigo, com ele vivendo sua vida do jeito que ele queria. Sua música e sua personalidade vão durar para sempre”. Lars Ulrich declarou mais uma vez que não existiria o Metallica sem Lemmy e o Motörhead. Já Dave Grohl, bastante emocionado, falou que o artista era o seu herói não só na música, mas na vida também. Além disso, lembrou de quando ele foi conhecer sua filha e, em respeito à menina, apagou o cigarro e largou o copo de bebida que estava. Grohl encerrou recitando a letra de “Take My Hand Precious Lord”, de Little Richard. O filho de Lemmy, Paul Kilmister, compareceu usando um dos chapéus que parecia ser de seu pai, e compartilhou algumas histórias: “Meu pai nunca foi um personagem no palco. Ele era o Lemmy o tempo todo”.

O memorial terminou com o baixo de Kilmister vibrando contra os amplificadores Marshall.