Nirvana: tribunal reabre processo do ‘bebê’ da capa de ‘Nevermind’
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O Supremo Tribunal dos Estados Unidos reativou o processo contra o Nirvana a pedido de Spencer Elden, conhecido como o bebê da capa do álbum Nevermind. O rapaz, hoje com 32 anos, segue afirmando que foi vítima de “exploração sexual infantil” quando estampou a capa do disco da banda aos quatro meses de vida.
Em dezembro do ano passado, os advogados de Elden recorreram da decisão, alegando que o juiz decidiu erroneamente sobre a prescrição do caso porque o dano sofrido a Spencer pela foto continua. Eles também citaram a Lei de Masha, que permite que as vítimas de pornografia infantil busquem indenização monetária até a idade adulta.
Agora, o tribunal restabeleceu sua ação em decisão protocolada nessa quinta-feira (21), sustentando que a edição comemorativa dos 30 anos do álbum, mantendo a capa com a imagem dos orgãos genitais do bebê, pode constituir “uma repetição do abuso à vítima” e dos respectivos “danos pessoais”.
Os advogados de defesa do Nirvana argumentaram que Elden voluntariamente se associou à foto de Nevermind na idade adulta, ao “vender capas autografadas do disco” ou ao recriar a foto em que mergulha na piscina para pegar uma nota de dólar.