BOY e Bag Raiders animam público em edição paulista do Meca

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Foto: Fernando Montinho

O Meca Festival esteve mais uma vez em São Paulo, porém dessa vez em formato compacto no Audio Club. O evento era uma das atrações de verão do Planeta Atlântida, em sua terra natal, Rio Grande do Sul, com dois dias de festival.

A capital paulista recebeu o warm up da Selvagem pra dar início aos trabalhos. Dentro do Audio Club, precisamente no fim da pista, foi instalado uma rampa de skate que disfarçava a lacuna, apesar dos ingressos estarem com um preço superacessível.

A banda nacional INKY jogou tudo que podia na tentativa de fazer um grande show, mas com alguns incidentes, como o prato do chimbal da bateria sendo danificado logo na segunda música, a apresentação foi morna e apenas abriu acesso ao grupo esperado da noite.

O duo suíço/alemão BOY, liderado pela vocalista Valeska Steiner e pela baixista Sonja Glass, subiu ao palco com 30 minutos de atraso, acompanhado por uma excelente banda de apoio. Envolvidas em um folk synth pop, as gurias tinham fãs na primeira fila e conquistava ainda mais pela simpatia.

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Foto: Fernando Montinho

Na estreia em palcos brasileiros, o disco “We Were Here” foi o mais executado dentre as músicas escolhida do setlist, porém, o “Mutual Friends” também esteve presente e foi um show de hit atrás de hit. A grande sacada foi encerrar a performance (já reduzida por ser um festival) com “This Is the Beginning”. Sendo assim, “Este é o Inicio” para um caminho aberto pelo excelente show que elas fizeram.

Os australianos do Bag Raiders ficaram com a missão de encerrar a noite, o que não foi muito difícil. Após 3 horas da madrugada, a galera já estava calibrada de cerveja e deixou o Audio, digamos, bem dançante.

Eu particularmente prefiro ver o Bag Raider como banda. Sempre que um grupo faz DJ Set, perde aquela essência do baixo, guitarra e bateria, mas como essa era a proposta, mandou bem no encerramento.

O Meca é aquele festival indie, onde pouca gente conhece as bandas do lineup. Mas é grande dentro da proposta alternativa e ainda se faz necessário no calendário nacional de shows internacionais. Mesmo não estando cheio, o evento já é mais que querido entre os indies brasileiros.