A energia selvagem do Jungle anima público no Audio Club

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Foto: Fernando Montinho

O coletivo de soul moderno Jungle se apresentou em São Paulo na última quarta-feira, 13, no Audio Club. O grupo preencheu quase todos os lineups de festivais gringos e por aqui trouxeram a mesma coloração.

Com um atraso de 32 minutos, o show começou com as primeiras faixas do setlist, “Platoon” e “Julia”. A banda estava bem intimidada pelo público ou talvez foi mesmo proposital, porque era quase impossível enxergar os rostos dos integrantes diante das fortes luzes que eram disparadas no palco. Aos poucos tudo ficou meio soft com aquela pegada do funk dos anos 70 mirando a disco do Bee Gees  em “Crumbler”, “ The Heat” e “ SmokingPixel”.

Tom McFarland, um dos fundadores, interagiu com o público e pediu para o percussionista brasileiro falar que o show estava fantástico e que a vibe era ótima. Enquanto isso, Josh Lloyd-Watson soltava o sample de “Accelerate” e os backing vocals faziam danças acompanhando o movimento de luzes roxas.

“Lemonade Lake” deu aquele ar lo-fi, assim o show continuou com “Son Of A Gun” e “Lucky I Got What I Want”. “Drops” alcançou um estágio de histeria devido ao sucesso na trilha sonora do seriado “Looking”, mas foi com “Busy Earnin’” que a festa se tornou selvagem por completa.

Mesmo com o show acontecendo no meio da semana em que os ponteiros marcavam 18º, o Audio Club esteve com sua lotação máxima, para uma banda que não é tão famosa na grande mídia. A apresentação fez os paulistanos dançarem em slow motion o tempo todo, mesmo sem saber todas as letras, exceto, é claro, para o encore que veio com o hit “Time” finalizando a noite.