Rock in Rio: Fãs do Metallica falam da experiência de estarem próximos dos ídolos
O Metallica esteve no último fim de semana no Brasil onde se apresentou na edição de 30 anos do Rock in Rio. Mais uma vez, o grupo tocou seus grandes hits no Palco Mundo do festival. Quem assistiu a performance, pode perceber alguns fãs sortudos assistindo ao show no fundo do palco. Essa oportunidade a banda concedeu nesta turnê para quem é sócio do MetClub.
Mas esse privilégio não estava no pacote simplesmente por fazer parte do fã-clube oficial. Com apenas 10 dias antes do show, houve um sorteio com os inscritos e quem foi contemplado, teve a oportunidade de assistir a apresentação dessa forma. Para um número menor, cerca de 20 pessoas, ainda puderam conhecer os membros da banda. O Ligado à Música conversou com quatro fãs que viveram esse momento especial. Confira a seguir o depoimento de cada um sobre a sensação de poder estar próximos de seus ídolos.
Ricardo Abrantes, 18 anos, estudante de animação
“Então, minha aventura pelo Meet & Greet começou apenas um mês antes do show. Fiquei sabendo de tudo isso no começo do ano, e pouco tempo antes do show me inscrevi no MetClub, como quem não quer nada, e acabei ganhando o M&G. Ao ler o e-mail foi uma sensação bizarra de tanta emoção que tive na hora. Quando chegamos no local, o coração estava saindo pela boca, mal podia me segurar de tão nervoso. Mas, o melhor foi quando Lars e Trujillo entraram na sala, o coração deu uma parada momentânea. Foi Foda, desculpe a palavra. Após 30 minutos, entrou o Kirk, como quem não quer nada (risos). Esse momento foi emocionante, por que ele foi um dos moços que me inspiraram a começar a tocar guitarra, ainda mais que levei o escudo da minha primeira guitarra para autógrafos! Após isso, veio o show, é simplesmente inexplicável. Não tem palavras, até antes do M&G, eles eram só partes de vídeos/televisão pra mim, mas depois de ver eles tocando a menos de dois metros de mim, em alguns momentos, meu Deus. Um fator que me deixou muito feliz por ter ganho esse privilégio, é o fato de eu possuir uma fragilidade óssea, então se não fosse por isso, eu teria visto o show em um dos pontos mais distantes possíveis, somente pelo telão, para não sofrer algo grave. Então, só tenho a agradecer por esse dia, que acabou virando um dos melhores dias da minha vida, com certeza!”.
Aline Dias, 34 anos, coordenadora de compras
“Sou fã de Metallica desde os 11 anos. Quando tinha 13 meu primo que me levaria ao show desistiu faltando 15 dias para acontecer. Em 2003, quando eles cancelaram o show, eu havia ganho o Meet and Greet. Em 2012 eu fui pra San Rafael e tentei entrar no MetClub, mas não deixaram. No Rock in Rio de 2011, peguei a munhequeira do James. Contei tudo isso pro Lars e pro Kirk nesse Meet do Rio e, especialmente, o Lars se comoveu com a minha história, eu fui a única que ele abraçou”.
Andréa Ariani, 37 anos, jornalista
“Sou fã da banda desde 1990, um ano depois da primeira vez que estiveram no Brasil. Vejo os shows desde 1993 e essa foi a primeira vez que me inscrevi para um Meet. Na hora, passa mil coisas pela cabeça, você vai se preparando para falar tudo o que gostaria e não sai nada (risos). Acha que vai chorar, se descabelar e chega lá os caras te desarmam com uma simpatia e atenção. Foi incrível!! Se o Meet não tivesse rolado, só estar no palco seria sensacional. Você também não se dá conta na hora de que é estar no palco do Rock in Rio, na edição de 30 anos, com aquele mar de gente à sua frente, TV ao vivo rolando e que a banda da sua vida está ali tocando tão perto de você. Vai demorar um pouco ainda pra cair a ficha, mas, sem dúvida, é inacreditável por ter sido uma das privilegiadas a viver essa experiência”.
Mariana Goulart, 27 anos, revisora editorial
“Amo o Metallica já há muitos anos. Então estar tão perto deles foi uma experiência muito surreal e maravilhosa. Mesmo sem poder tocá-los, dava pra vê-los olhando em nossos olhos. Vi o Lars fazendo seus gestos característicos e segurar com orgulho a bandeira do fã-clube do qual faço parte. Vi o suor pingando dos cabelos do Rob e recebi palhetas da mão dele. Vi o Kirk sendo fofo mesmo com dor (como minhas amigas ficaram sabendo no Meet) e também recebi palhetas da mão dele. E por fim, fiquei hipnotizada em ver o James tocando tão preciso como sempre, vi seus cabelos já ficando quase brancos. Enfim, foi uma experiência para se lembrar até o fim da vida”.
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