Westlife celebra 100 shows da ‘The Wild Dreams Tour’ em São Paulo
Foto: Reprodução/Facebook
Quem viveu a onda das boy bands nos anos 90 e 2000 estava ansioso para o último domingo (24) por conta da performance do Westlife. A banda irlandesa formada em 1998, tinha vindo ao Brasil pela última vez em 2001, e retornou ao país depois de mais de 20 anos com a The Wild Dreams Tour.
A apresentação ocorreu no Espaço Unimed, em São Paulo, e apesar de ter sido um dos lugares com menor capacidade de público em comparação aos demais shows da turnê, o local reuniu fãs eufóricos que se faziam equivaler a estádios lotados.
Wild Dreams é o álbum mais recente do Westlife e foi lançado em 2021. Em turnê desde 2022, o show na capital paulista teve marcos importantes. Foi o de número 100 e também encerrou essa temporada. Na fila, na pista, por onde uma conversa estivesse rolando o assunto das fãs
eram teorias para essa grande noite, como uma aparição surpresa de Mark Feehily. No final de fevereiro, o artista anunciou ausência nos últimos shows para se recuperar de uma cirurgia, e já adianto que não foi dessa vez. Sua presença vai ficar para a próxima visita da banda, mas Shane Filan, Kian Egan e Nicky Byrne levaram para o palco toda a energia, carisma e canções que esperávamos.
A sensação foi a de ter piscado e nem se dar conta que 20 anos se passaram. Luzes e imagens aéreas no telão formaram a frase “Are you ready to dream together?”, indicando que o show ia começar. Sim, todos prontos para viver o sonho adolescente. Em meio a muitos gritos e euforia, o grupo abriu a noite com “Starlight”, principal single do álbum Wild Dreams. E sem dar tempo para o fervor baixar, já emendaram com “Uptown Girl”, versão de Billy Joel que foi um grande sucesso com o grupo em 2001.
A noite toda trouxe muitas memórias. Resultado de danças coreografadas e trocas de figurino como uma boa boy band faz, e setlist que passeou pelos 25 anos do Westlife. “If I Let You Go”, “My Love”, “What About Now” e “Mandy” fizeram parte das quase duas horas de show, além de um compilado de versões do ABBA como “Mamma Mia”, “Gimme Gimme Gimme” e “Dancing Queen”.
Muitos atenciosos e interagindo com o público a todo momento, eles disseram que tinham certeza de que esse seria um show incrível. Sabemos que não tem fã como os brasileiros quando se trata de recepção, dedicação e animação – até demais porque rolou calcinha jogada no palco – e por isso quando escuto que esse foi o melhor show da turnê, eu acredito. Foi especial ser a noite número 100, ouvir que quando meninos não acreditariam que teriam a chance de viajar o mundo, e pular para hoje comemorando com champanhe, brinde, e bolo para quem estava bem perto.
Vestidos com a camiseta do Brasil, o Westlife encerrou essa turnê, e esperamos agora um retorno que não leve mais 20 anos com a banda completa. A promessa foi feita e um Espaço Unimed lotado está de prova.
Ver essa foto no Instagram