Suicidal Tendencies: ‘Estamos animados todas as noites para tocar’

Fotos: Jair Gomes Silva

O Suicidal Tendencies inicia sua nova turnê brasileira, nesta quinta-feira (27), com show no Imperator, no Rio de Janeiro. O grupo norte-americano também toca no Abril Pro Rock, em Recife, nesta sexta-feira (28), e finaliza a excursão pelo país no sábado (29), no Tropical Butantã, em São Paulo.

Para divulgar o recente álbum, “World Gone Mad”, e o retorno ao Brasil, os integrantes Mike Muir (vocal), Dean Pleasants e Jeff Pogan (guitarras), Ra Díaz (baixo) e Dave Lombardo (bateria) participaram de uma coletiva de imprensa promovida pelo HonorSounds, projeto que promove shows e estimula ações sociais.

“Esse [World Gone Mad] é o primeiro disco com Lombardo e é um álbum que eu amo. Quando anunciamos que iríamos fazer o disco, nos juntamos para trabalhar músicas para ver no que iria dar e isso teria que nos deixar muito orgulhosos. Esse pode ser nosso último álbum, então, se não estivesse bom nós não teríamos lançado”, disse Muir.

Dave Lombardo declarou ser fã do Suicidal há anos e comentou sobre a forma honesta de se fazer música: “A coisa em comum entre as bandas em que eu escolhi tocar é por causa da honestidade. É acreditar no que eu estou fazendo e eu sinto isso no Suicidal Tendencies. 100%. A coisa que eu amo nessa banda é a animação. Nós estamos animados todas as noites para tocar”.

Falando em animação, os caras demonstraram uma relação muito positiva entre eles, se divertindo o tempo todo. Até a microfonia que surgiu no microfone em alguns momentos serviu de piada.

O ex-Slayer também falou sobre a relação de sua antiga banda com o Suicidal, e citou o falecido guitarrista Jeff Hanneman: “Para te mostrar o quanto profunda era a conexão entre o Suicidal e o Slayer, o Rocky George (ex-guitarrista do Suicidal Tendencies) era um grande amigo de Jeff Hanneman. Então existia uma conexão ali. O Jeff adorava o som do Suicidal, então já existia uma grande admiração pelo Suicidal Tendencies”.

Por ter uma ligação com comunidades hispânicas, Muir foi questionado sobre o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Eu não gosto de política. Política destrói o coração das pessoas. Os políticos não dão a mínima pra você. Política é sobre poder e se manter no poder. Se lembrem sobre o que é a vida. É sobre os seres humanos. Eu odeio o que ele (Trump) representa”.