Rock Station celebra punk rock com Offspring e Bad Religion
Fotos: Ricardo Cardoso/Espaço das Américas
A terceira edição do Rock Station ocorreu, na última terça-feira (29), promovendo uma celebração ao punk rock com os shows de Offspring e Bad Religion. Curiosamente, os dois grupos californianos tocaram juntos na capital paulista em 1999 no extinto Skol Rock, no Sambódromo do Anhembi.
Depois de 20 anos, os caras continuam agitando a galera, como vimos no Espaço das Américas totalmente lotado, com a capacidade máxima da casa de 8 mil pessoas.
O Bad Religion subiu ao palco às 21h com o hit “21st Century (Digital Boy)” logo de início. Daí pra frente foi uma música atrás da outra, no melhor estilo punk. O vocalista Greg Graffin elogiou o público brasileiro ao dizer que a cada ano, fica cada vez melhor tocar para os calorentos fãs.
O repertório do Bad Religion foi composto por clássicos como “Infected”, “Generator”, “Los Angeles Is Burning” e “Sorrow”, além de faixas de seu álbum mais recente, “Age of Unreason”, lançado em 2019, incluindo “Do the Paranoid Style” e “Chaos From Within”. O show encerrou com o maior sucesso da banda, “American Jesus”. Aliás, foi o ponto alto da performance.
Na sequência, foi a vez do Offspring levar para o público brasileiro seu show recheado de hits. A performance foi bem parecida com a última que rolou por aqui, mas isso não foi problema. Dexter Holland, Noodles, e companhia presentearam os fãs com as músicas que estavam na cabeça da galera na década de 1990. Aquelas que eram as mais pedidas das rádios e da MTV, como “Come Out And Play”, “All I Want”, “Gotta Get Away” e “Want You Bad”.
As surpresas da apresentação foram com os covers de “Blitzkrieg Bop”, dos Ramones, e “Whole Lotta Rosie”, do AC/DC, além de uma bela versão de “Gone Away”, com Dexter tocando praticamente a música inteira sozinho no piano.
O clima de festa reinou na maior parte do show do Offspring. Em “Why Don’t You Get A Job?”, a banda jogou na plateia bolas coloridas e rolos de papel, e seguiu com as animadas “Pretty Fly (For a White Guy)” e “The Kids Aren’t Alright”. Por fim, os californianos se despediram da melhor forma possível com o clássico “Self Esteem”.