Pesquisadores recriam ‘música’ de estrelas antigas da galáxia
Todos nós estamos cansados de saber que o som não se propaga no vácuo do espaço. O que os nossos ouvidos percebem e captam como som são vibrações de moléculas que acontecem todas as vezes que algo se move, tanto na água como no ar, que por sua vez, vibram os tímpanos de qualquer ouvinte nas proximidades. Como no vácuo do espaço não existe ar ou nada para essas vibrações viajarem e alcançarem os nossos ouvidos, não há som. Mas isso não quer dizer que nós humanos não tenhamos algumas gravações do que se passa lá fora.
Com os avanços científicos e tecnológicos, desde a década de 1950 cientistas conseguem por meio de sondas captar diferentes tipos de vibrações, perturbações eletromagnéticas, ondas de rádio e interações de partículas carregadas, e converter em som. Com diversos tipos de gravações e descobertas graças a esse tipo de intervenção humana, a ciência já conseguiu reproduzir a sonoridade de diferentes tipos de estrelas e até mesmo de um buraco negro.
Graças a Asterosismologia, uma parte da astronomia que estuda a estrutura interna de estrelas pulsantes, foi a vez de pesquisadores da Universidade de Birmingham reproduzirem a sonoridade de alguma das estrelas mais antigas da Via Láctea. As estrelas que eles examinaram estão na Messier 4, um aglomerado de estrelas na constelação de Escorpião, com estimados 12,2 bilhões de anos de existência. Ouça um pequeno trecho da “música” que uma dessas estrelas produzem logo abaixo, e confira o infográfico completo com todas as sonoridades descobertas aqui.
Fonte: Cnet