Ozzy Osbourne contagia público no Monsters of Rock

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Foto: Camila Cara/Monsters Of Rock

Ozzy Osbourne encerrou a primeira noite do Monsters of Rock, no último sábado, 25, em São Paulo, com um show espetacular. Como era de se imaginar, o Mr. Madman contagiou o público que lotou a Arena Anhembi. O cantor, de 66 anos, parecia uma criança se divertindo ao bater palmas, pulando e jogando espumas no público (e nos fotógrafos) com um canhão. Com seu carisma, conduziu o show cantando grandes sucessos de sua carreira solo, sem deixar escapar os clássicos do Black Sabbath.

O show abriu com “Bark at the Moon”, do álbum homônimo, de 1983, e na sequência foi a vez de “Mr. Crowley”, do primeiro disco “Blizzard of Ozz”, de 1980. Com esse início, já era de se animar o que viria pela frente. Em seguida, continou com “I Don’t Know” e “Fairies Wear Boots”, do Black Sabbath. Sem deixar respirar, a apresentação deu continuidade com “Suicide Solution”, também do “Blizzard of Ozz”, e a maravilhosa “Road to Nowhere”, do “No More Tears”, de 1991.

Ozzy sempre está bem acompanhado no palco por músicos excepcionais. Um deles é o guitarrista Gus G, que continua honrando os arranjos criados por Randy Rhoads e Zakk Wylde. Para continuar a celebração do heavy metal, Ozzy anunciou a música “War Pigs”, do Sabbath, e continuou com “Shot in the Dark”, mais uma da brilhante carreira solo do artista.

Em “Rat Salad”, o baterista Tommy Clufetos, o mesmo que participou da turnê do disco “13”, do Black Sabbath, fez um excelente solo com a mesma vitalidade de Bill Ward no auge da carreira. O bumbo da bateria continuou para chamar “Iron Man”, também do álbum “Paranoid”, de 1970. Foi um dos melhores momentos da performance. Essa dobradinha lembrou a sequência do setlist do Sabbath, em 2013.

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Foto: Camila Cara/Monsters Of Rock

O show continou com “I Don’t Want to Change the World”, outra faixa que foi lembrada do “No More Tears”, e “Crazy Train”, sucesso absoluto de Ozzy. O frontman deixou o palco e o público gritou o tradicional “olê, olê, olê, Ozzy, Ozzy”. Foi o momento para Osbourne respirar melhor e voltar para presentear os fãs com “Paranoid”, do Black Sabbath. O setlist foi curto e direto, o que deixou os fãs satisfeitos.

Após a apresentação, podemos afirmar que Ozzy realmente não mudou nada daquele show no Monsters, de 1995. Como ele mesmo disse, a diferença é sua idade, e também os baldes com água substituídos pelo canhão de espuma na galera. Vida longa ao animado “Príncipe das Trevas”!