Megadeth: relatório policial detalha polêmica envolvendo David Ellefson
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Novos detalhes sobre o caso do vazamento de vídeos íntimos do ex-baixista do Megadeth, David Ellefson, foram divulgados. A Rolling Stone publicou o conteúdo do relatório policial de Scottsdale, que está investigando o incidente.
De acordo com o documento, Ellefson conheceu a mulher que compartilhou os vídeos na Holanda, em uma sessão de autógrafos em 2019. Conforme foi analisado, o músico estava em turnê em Amsterdã em fevereiro daquele ano com sua banda Altitudes and Attitude. As autoridades confirmaram que a jovem tem 19 anos.
Os dois teriam começado a ter encontros sexuais online em “julho ou agosto” do ano passado, quando ambos começaram a se masturbar um na frente do outro via Messenger, totalizando “quatro ou cinco encontros” com o encontro final “por volta de fevereiro” de 2021. O conteúdo íntimo do músico de 56 anos vazou em maio deste ano.
O relatório diz: “[a parceira de Ellefson] admitiu que compartilhou o vídeo com alguns amigos, mas não tinha certeza de como vazou para outras pessoas. Ela estava arrependida e concordou em enviar um comunicado às redes sociais em sua conta do Instagram informando que era uma adulta voluntária e consentida durante seu encontro sexual mútuo virtual”.
Depois que os vídeos vazaram e foi alegado que Ellefson era um pedófilo, o artista foi orientado pelos empresários do Megadeth a ‘não fazer nada e ficar quieto’ porque provavelmente ‘estouraria'”. Supostamente, a gerência disse a ele que teria um advogado para investigar o caso, porém, em poucas horas o conteúdo viralizou.
Cerca de duas semanas depois, o Megadeth anunciou a saída do baixista. Após a decisão da banda de Dave Mustaine, o músico emitiu um comunicado dizendo que pretende processar a pessoa responsável por divulgar o conteúdo sem a sua autorização e desejou aos antigos companheiros “o melhor em sua próxima turnê”.