James Gunn acerta em novo ‘Esquadrão Suicida’
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O novo Esquadrão Suicida, filme escrito e dirigido por James Gunn, acaba de estrear nos cinemas brasileiros. A trama gira em torno da equipe de vilões da DC Comics que é reunida novamente para executar missões para o governo americano em troca de reduções em suas penas.
A proposta lembra o longa de mesmo nome de 2016, porém, a adordagem é totalmente diferente com a participação de novos personagens. O diretor por trás do elogiado Guardiões da Galáxia (2014) preferiu não fazer uma cópia da equipe da Marvel. Gunn colocou um toque irônico no roteiro e acrescentou uma violência caricata, estilo Tarantino.
James Gunn ainda aproveitou o que existia de melhor no primeiro filme, como a carismática Arlequina. Interpretada por Margot Robbie, a personagem novamente rouba a cena em diversos momentos, incluindo um take ao som de “Just a Gigolo/I Ain’t Got Nobody”, de Louis Prima. Joel Kinnaman, o Rick Flag, Jai Courtney, como Capitão Boomerang, e Viola Davis, no papel da recrutadora Amanda Waller, também estão de volta à equipe.
Quanto aos novos nomes que se juntam ao elenco, estão Idris Elba, como Sanguinário (praticamente um substituto de Will Smith), John Cena, como Pacificador, além de David Dastmalchian, o divertido Bolinha, e Sylvester Stallone dublando o hilário Tubarão Rei. A brasileira Alice Braga também está presente na produção como Sol Soria.
Embora tenha referências sutis ao longa de David Ayer, o novo Esquadrão Suicida não se enquadra como sequência ou continuação. Aliás, essa missão se passa em Corto Maltese, país localizado na América do Sul, que sofre um golpe militar e isso pode afetar os Estados Unidos.
Os vilões então precisam enfrentar o ditador Silvio Luna (Juan Diego Botto), mas também eliminar uma grande ameaça: Starro, o Conquistador. A presença do alienígena gigante em forma de estrela do mar pode ser um tributo à Liga da Justiça, por ser o primeiro vilão da clássica equipe nos quadrinhos. As cenas do monstro devastando a cidade ainda lembram as produções japonesas de Tokusatsu.
Apesar de “ensanguentar” a telona, Gunn deu um novo ar aos filmes da DC, colocando leveza e diversão na produção. Essa fórmula do cineasta não tem como dar errado.