Bruce Dickinson celebra obra de Jon Lord e Deep Purple em performance especial em SP
Foto: Divulgação/GiuPera Visual Artist
Bruce Dickinson costuma vir ao Brasil com frequência para apresentações distintas, ou com o Iron Maiden ou para suas palestras empresariais.
No entanto, o vocalista subiu ao palco no Vibra São Paulo, no último sábado (15), em uma participação diferente para o público brasileiro. O músico britânico prestou uma homenagem ao saudoso Jon Lord, do Deep Purple, com o Concerto for Group and Orchestra.
Bruce estava acompanhado por uma banda formada por John O’Hara (Jethro Tull) nos teclados, Tanya O’Callaghan (Whitesnake) no baixo, Kaitner Z Doka (Jon Lord, Ian Paice) na guitarra, Bernard Welz (Jon Lord, Don Airey) na bateria e Mario Argandonia (Scorpions) na percussão.
Além disso, uma orquestra com mais de 80 instrumentistas foi montada especialmente para a ocasião com integrantes da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e conduzida por Paul Mann, que já participou de dezenas de apresentações do concerto, incluindo a histórica performance de 1999 no Royal Albert Hall.
Embora sabemos da grandiosidade de Dickinson, o artista deixou claro que não se tratava de um show solo, e sim de um projeto que ele era “apenas o cantor”. Bruce também ressaltou a importância da orquestra na apresentação: “Não é uma banda com orquestra ao fundo, é banda e orquestra juntas”.
O início da apresentação contou com a execução dos três atos compostos por Jon Lord, com a orquestra sendo o foco principal e com algumas participações de Bruce e da banda, por cerca de uma hora. Neste momento, a plateia acompanhou atenta o instrumental que, em alguns momentos, lembrava uma trilha sonora de filme de fantasia.
Depois de 15 minutos de intervalo, os músicos retornaram ao palco para a parte rock n’ roll da noite. A banda iniciou com duas canções da carreira solo de Dickinson: “Tears of the Dragon” e “Jerusalem”, deixando a plateia em extase.
Na sequência, começou celebração com os clássicos do Deep Purple, como “Pictures Of Home” e “Hush”, canção original de Joe South que se tornou um dos primeiros sucessos do grupo.
Em “Perfect Strangers”, a plateia não se conteve e levantou das cadeiras para curtir a canção na voz de Bruce. O vocalista ainda brincou com a batuta, bastão recebido como presente do maestro, usando como se estivesse vida própria.
O artista retornou ao palco para o bis incentivando os fãs a fazerem barulho, mas nem precisava disso a essa altura. Os primeiros acordes de “Smoke on the Water” tiraram gritos do público, que não se conteve e foi para frente do palco curtir o som e chegar perto do ídolo.
Para encerrar a festa, foi executado “Burn” com os agudos de Dickinson intactos, que, aliás, continua sendo um dos maiores vocalistas do rock.
A turnê brasileira do Concerto for Group and Orchestra também passará por Curitiba (19/04 – Teatro Positivo), Rio de Janeiro (21/04 – Vivo Rio) e Porto Alegre (25/04 – Auditório Araújo Vianna).
Bruce ainda participará do festival Summer Breeze, na próxima semana, e da CCXP, no final deste ano.
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Setlist:
Parte 1
Concerto for Group and Orchestra, First Movement: Moderato – Allegro
Concerto for Group and Orchestra, Second Movement: Andante
Concerto for Group and Orchestra, Third Movement: Vivace – Presto
Parte 2
Tears of the Dragon (Bruce Dickinson)
Jerusalem (Bruce Dickinson)
Pictures of Home (Deep Purple)
When a Blind Man Cries (Deep Purple)
Hush (Joe South)
Perfect Strangers (Deep Purple)
Bis
Smoke on the Water (Deep Purple)
Burn (Deep Purple)
