Paul Stanley diz que o KISS ‘pode’ e ‘deve’ continuar sem os membros originais
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Paul Stanley voltou a dizer sobre a possibilidade do KISS continuar sem os integrantes originais. Em entrevista à rádio 95.5 KLOS, de Los Angeles, o líder da banda se referiu inclusive ao co-fundador Gene Simmons. “Eu acho que sim”, disse. “Eu lhe digo, Eric [Singer] está na banda há 20 anos, com alguns anos de folga, e Tommy [Thayer] está há 15 anos. Então, as pessoas que inicialmente pensaram: ‘Bem, tem que ser os quatro caras originais’, eles já estão 50 por cento errados. Eu acho que o KISS é um conceito, é um ideal, é uma maneira de performance e dar audiência, e isso vai além de mim”.
E continuou: “Sou um grande fã da minha pessoa – acho que sou muito bom no que faço – mas não significa que não há mais ninguém lá que possa trazer algo para a banda. Não é um clone, não alguém me copiando, mas fui influenciado por muitas pessoas, então há pessoas lá que são influenciadas por mim”.
Quando foi questionado se isso significa que ele pensa que o KISS pode seguir com novos membros, Stanley disse: “Eu realmente acredito que pode, e eu acredito que deve. O DNA do KISS está em todos os shows ao vivo, do rap ao rock. Efeitos especiais, uma forma de entreter uma audiência – é o que sempre fomos: ser a banda que nunca vimos. Uma vez que o público começou a ver o que era possível, eles não aceitam menos de muitas outras bandas. Então eu acredito que ninguém melhor que nós, e ninguém continuará a fazer melhor que nós”.
Dois anos atrás, Stanley falou sobre como encontrar alguém para substituí-lo no KISS. “Honestamente, acho que todas as bandas de tributo do KISS são ótimas, mas nenhuma delas tem um bom ‘Paul’. Então, eu gostaria de ver alguém que incorporasse o que fiz com muitas das coisas que me inspiraram. E não é uma questão de ser um fantoche, é alguém que vem e contribui e acrescenta algo novo, ainda seguindo o modelo que foi definido”.